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Quando a resignação é a melhor das opções

É curioso como algumas convicções e ideias são, a princípio, tão importantes para nós e ganham densidade surpreendente em nossa existência, a ponto de ser bem desconfortável pensar em abrir mão delas.

Não só desconforto, pode ser medo também, afinal não sabemos qual será o custo de abandonar velhos hábitos, velhas ideias, velhas pessoas. Mas, quando se torna doloroso demais insistir, às vezes o melhor a fazer é resignar-se.

Aceitar sem revolta os sofrimentos da existência não é fraqueza. É entender que, por mais que agente ame alguém, algum lugar, alguma coisa; ou por mais que a gente se esforce por algum objetivo, às vezes remar contra a maré é um desgaste que não compensa.

É um desgaste apegado ao passado sem volta, ou a um ideal que não irá recompensar o estresse e a amargura experimentados.

Nessas horas, a resignação se mostra uma boa amiga.